Sanesul investe em tecnologia de ponta para levar água tratada à população

Uma das companhias estaduais de saneamento que mais avança no cumprimento das exigências no novo Marco Legal de Saneamento, a Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul) investe em tecnologia e equipamentos para tratamento da água fornecida aos seus usuários – hoje em torno de 1.381.844 habitantes nas 128 localidades atendidas em todo o estado, espalhados por 68 municípios e 60 distritos. Para atingir um alto grau de potabilidade, a companhia dispõe atualmente de 11 laboratórios, sendo um deles central, na Capital Campo Grande, e outros 10 nas regionais, instalados nas cidades de Aquidauana, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas.

São 1.731 pontos para a coleta de amostras de controle de qualidade. Em função da população abastecida, são exigidas um total de 4.416 amostras de água. Em janeiro deste ano, foram realizadas 215.420 coletas de amostras e, em fevereiro, 215.747 amostras. E como é feito o controle da qualidade da água pela Sanesul? O rígido controle é feito em dois momentos: no operacional e na rede de distribuição.

O Controle Operacional de Tratamento é feito nos mananciais subterrâneos – poços –diariamente para monitorar o cloro residual e a medição do pH da água, do fluoreto e da dureza da substância. Já no manancial superficial (rios e córregos) e nas ETAs (Estações de Tratamento de Água), acontece a cada duas horas com o objetivo de monitorar os parâmetros de turbidez, cor, pH, alcalinidade, temperatura, cloro residual e fluoreto.O Controle de Qualidade da Água ocorre na saída de tratamento e na rede de distribuição, onde são verificados os seguintes parâmetros:

  • Turbidez;
  • Cor;
  • pH;
  • Cloro Residual;
  • Fluoreto;
  • Colônia heterotrófica;
  • Coliformes totais;
  • Coli.

Para atingir a eficiência no teor de qualidade, os profissionais do laboratório central recebem as informações das regionais e analisam os parâmetros físico-químicos, cromotográficos, microbiológicos e hidrobiológicos, reunindo dados que são disponibilizados para a população. São 442 mananciais subterrâneos – poços – e 13 captações de mananciais superficiais – rios e córregos. O total de amostras ambientais coletadas em 2020 foi de 3.392, tendo sido realizados 5.497 ensaios físico-químicos, cromatográficos, microbiológicos e hidrobiológicos.

“Nossa atividade é considerada essencial porque cuida do bem mais precioso para a manutenção da vida, que é a água. Por esta razão, cada um dos colaboradores da Companhia de Saneamento assume, de forma categórica ao entrar na empresa, um compromisso em trabalhar para manter e garantir qualidade dos produtos ofertados pela Sanesul – no caso, nossa água com alto índice de potabilidade. Assim, nosso compromisso é com a qualidade de vida dos nossos clientes”, lembra o Diretor Presidente da Sanesul, Walter B. Carneiro Jr.

Sustentabilidade

A Sanesul entende que o esforço e investimento em tecnologia devem acompanhar o uso racional e a manutenção dos recursos hídricos existentes. Neste sentido, um dos desafios assumidos pelo governo do estado do Mato Grosso do Sul e pela companhia é o de diminuir o índice de perdas e conscientizar a população sobre o uso correto dos recursos hídricos, como afirmou o Secretário de Infraestrutura do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.

“Nosso compromisso, além de levar água tratada para cada um dos sul-mato-grossenses das 128 localidades, é garantir a proteção e a preservação dos nossos mananciais. Por isso, nosso foco também está concentrado no uso racional desse bem precioso que é a água. Precisamos cuidar e preservar os mananciais para as futuras gerações”, comentou.

Osmose reversa: alta tecnologia no tratamento de água

Em 2018, a Sanesul investiu cerca de um milhão de reais no processo de osmose reversa para atender a comunidade de Albuquerque, distrito do município de Corumbá, a 419 km da capital Campo Grande.

A técnica utilizada para o tratamento da água em Albuquerque é diferenciada. O objetivo é a retirada dos sais e outras impurezas, tornando a água apropriada para o consumo. A captação é feita por meio de um poço e atende cerca 2.500 habitantes que moram na região. O método é o mesmo utilizado em Israel e em algumas regiões do Nordeste Brasileiro.

Com informações da Sanesul.

 

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