O diretor-presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), Aguinaldo Ballon, participou do Encontro LIDE nessa segunda-feira (2), no Hotel Fairmont, em Copacabana, onde apresentou os investimentos da Companhia em modernização e segurança hídrica para o Estado do Rio de Janeiro. O evento reuniu empresários e autoridades públicas em um painel intitulado “Saneamento é sustentabilidade”, que contou também com a participação do secretário estadual da Casa Civil, Nicola Miccione, e do diretor financeiro do Pacto Global da ONU no Brasil, Rodrigo Favetta.
Durante o painel, Ballon destacou as obras de modernização dos grandes sistemas de produção de água da CEDAE, como Guandu-Lameirão e Imunana-Laranjal, que estão em curso para mitigar os impactos ambientais, além da incorporação de “tecnologias limpas” em novos sistemas, como as Estações de Tratamento de Água (ETAs) Novo Guandu, Xerém, São Pedro, Tinguá e Ribeirão das Lajes.
“Os novos sistemas já incorporam tecnologias mais modernas, como a ultrafiltração, que requer menos produtos químicos e gera menos lodo residual. O Novo Guandu, por exemplo, já foi pensado para ter um tratamento de lodo que possibilita o reaproveitamento, como na fabricação de tijolos”, afirmou Ballon.
Ballon reforçou que os resultados financeiros da Companhia têm sido revertidos em benefícios diretos para a sociedade e o meio ambiente. No primeiro semestre de 2024, a CEDAE registrou um lucro líquido de R$ 443 milhões, um aumento de 333% em relação ao mesmo período de 2023. Ele enfatizou que a lucratividade da empresa deve estar diretamente ligada à segurança hídrica e ao impacto ambiental e social.
“Estamos fazendo reformas com o objetivo de garantir mais segurança hídrica e maximizar o impacto ambiental e social de nossas ações. Só assim faz sentido a empresa dar lucro”, explicou.
Nicola Miccione elogiou as iniciativas da Cedae, afirmando que as reformas em andamento estão preparando a empresa e o Estado do Rio de Janeiro para enfrentar os desafios das mudanças climáticas. “A Cedae está planejando o futuro, pensando em como garantir a segurança hídrica diante das mudanças climáticas e eventos extremos cada vez mais frequentes”, destacou.