Aesbe na Mídia – Presidente da Aesbe, Neuri Freitas, destaca desafios e soluções para universalização do saneamento durante 33° Congresso da Abes 

Durante participação no 33º Congresso da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), realizado simultaneamente com a Fitabes, o presidente da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), Neuri Freitas, destacou a importância do evento para fomentar as discussões para cumprir as metas de universalização do saneamento básico até 2033 durante entrevista para a TV Norte, afiliada do SBT. Confira aqui a entrevista completa. 

“A meta é aumentar para 99% o atendimento em abastecimento de água e 90% em esgoto. Isso é uma dificuldade enorme, porque temos pouco mais de oito anos para garantir recursos da ordem de 800 bilhões de reais e executar esse volume de investimentos em um período muito curto”, alertou o presidente da Aesbe. 

Segundo Neuri, a magnitude do desafio exige uma transformação na forma de pensar e implementar políticas públicas e soluções técnicas e inovadoras no setor. Para ele, o congresso promovido pela Abes tem papel fundamental nesse processo de reflexão e articulação de soluções. 

“Esse evento está fazendo com que todo mundo pense um pouco sobre isso, busque novas tecnologias, busque soluções inovadoras. Porque não adianta fazer saneamento como se fazia há 20 ou 30 anos. Precisamos entender como conviver com as mudanças climáticas e eventos extremos, como a seca na Amazônia e as enchentes no Rio Grande do Sul nos mostraram isso”, afirmou. 

O presidente da Aesbe também destacou o reuso da água como uma das principais estratégias para garantir a sustentabilidade hídrica e a viabilidade econômica do setor nos próximos anos. 

“Quando você propõe o reuso, está propondo uma estratégia de conservação da matriz hídrica para o abastecimento humano. E, ao mesmo tempo, está criando até um novo negócio, porque passa a ter uma água que não existia antes e que pode ser ofertada à indústria ou ao agronegócio. Isso pode atrair novos investimentos para as companhias e até possibilitar subsídios cruzados que contribuam para ampliar o acesso ao saneamento”, explicou. 

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