Estadão
01/12/2019

Equipe BR Político

Na avaliação do ministro da Economia, Paulo Guedes, o atraso das reformas se deve ao timing. Principalmente o político. Ele cita como exemplo a “confusão na América Latina”. Em entrevista ao Globo, no entanto, ele diz que as manifestações e o timing político não levam a uma paralisação da agenda de reformas.

“De forma alguma. As outras estão andando. O pacto federativo tem três relatores trabalhando à máxima capacidade. Fora isso, a Câmara tem uma agenda fortíssima. O (presidente da Câmara) Rodrigo Maia está mandando o projeto de lei do saneamento , feito pelo (senador) Tasso Jereissati (autor da proposta), que é fundamental”, avaliou.

Sobre a polêmica na qual se envolveu na última semana, quando, assim como o deputado Eduardo Bolsonaro (SP), invocou o AI-%, Guedes diz que o comentário foi “em defesa da democracia”.

“O Eduardo não falou isso do nada. Quebraram tudo no Chile. Aí o Lula sai da cadeia e fala: vamos fazer igual no Chile. Eu estava advertindo contra isso, em defesa da democracia”, alega.