Saneago conta com Rede de Monitoramento Hidrometeorológico para melhor gestão hídrica dos mananciais

Com informações de Saneago

Todos os anos, durante a estação chuvosa, alguns pensamentos são comuns: “Esse ano está chovendo muito ou pouco?”; “Será que ano passado choveu mais?”; “Será que a estiagem vai ser menor esse ano?”. Para responder essas perguntas com dados confiáveis, a Saneamento de Goiás S/A (Saneago) conta com a Rede de Monitoramento Hidrometeorológico da Saneago (RMHS).

A Superintendência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sumab), por meio da Supervisão de Hidrologia (P-SHD), é responsável por instalar as estações de monitoramento hidrológico e gerenciar a RMHS, suprindo a crescente demanda por informações hidrológicas nos mananciais de interesse para a Saneago. A RHMS possui 75 estações que medem a quantidade de chuva em diferentes regiões de Goiás e permitem que a equipe da Supervisão de Hidrologia monitore a quantidade de chuvas que caem nas bacias hidrográficas de abastecimento público dos 225 municípios atendidos pela Saneago.

 

Monitoramento

Implantada em 2018, a Rede de Monitoramento conta com informações de Estações Fluviométricas (rios) e de Estações Pluviométricas (chuva). As equipes fazem a leitura e o lançamento dos dados de nível dos mananciais e do volume de chuva precipitado nas estações de monitoramento. A partir desses dados, a Supervisão de Hidrologia consegue fazer as análises estatísticas.

O monitoramento das chuvas no reservatório da Barragem do João Leite e o nível do manancial na captação de água do Rio Meia Ponte são feitos por telemetria. A automação de algumas estações facilita o trabalho e a velocidade de acesso aos dados. O monitoramento hidrometeorológico é importante, pois permite às equipes técnicas da Companhia entender o comportamento das bacias em determinados períodos e elaborar propostas de enfrentamento das condições hídricas tanto em períodos de estiagem quanto no período chuvoso.

A água das chuvas ajuda na recarga dos aquíferos e lençóis freáticos, mas quando o volume é muito grande, acaba carreando partículas de solo e sujeira para os cursos d’água, podendo, inclusive, interromper a captação por estar fora dos padrões para o devido tratamento.

 

Goiânia

Em Goiânia, a Companhia possui três estações pluviométricas. Uma na Sede da Companhia, uma no Reservatório da Barragem do João Leite e uma na Estação de Tratamento de Água Meia Ponte. “Com base nos dados, é possível identificar que nos meses de janeiro, fevereiro e dezembro de 2022, o volume de chuvas foi maior que a normal climatológica. Somente em fevereiro do ano passado, tivemos o dobro de chuvas esperadas para o mês”, comenta o engenheiro ambiental, Paulo Henrique de Almeida, gestor da Supervisão de Hidrologia.

“Esse comportamento pode apontar para uma mudança no regime de chuvas para a região. Tínhamos um deficit que chegava ao volume de quase um ano sem chuvas e agora reduziu cerca de 353 mm”, explica Paulo Almeida. Para o engenheiro, estamos voltando para uma média mais próxima da normal climatológica. “Os dados demonstram uma melhoria futura para nossos aquíferos, o que pode indicar uma retomada para o nível normal de armazenamento”, afirma. A Saneago planeja expandir a RMHS. Em 2023, estão previstas 35 novas estações, visando a excelência na prestação dos serviços de saneamento e contribuir para melhoria da qualidade ambiental das bacias hidrográficas do Estado de Goiás.

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