Companhias de Saneamento associadas à Aesbe aumentam produção diária de copos envasados de água para envio ao Rio Grande do Sul

A Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) criou um comitê emergencial com o seu colegiado para enviar ajuda ao Estado do Rio Grande do Sul, que enfrenta a maior tragédia climática da sua história. Nesta semana, serão produzidos mais de mais de 400 mil copos de água envasados para envio ao Estado.

A produção máxima será constante até a situação no estado ser normalizada. Além da distribuição das águas, a Aesbe está montando uma operação centralizada reunindo todas as outras 22 companhias associadas, para envio de apoio técnico ao estado, que vão auxiliar na recuperação dos equipamentos, principalmente para o restabelecimento do abastecimento de água.

Segundo informações da presidente da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Samanta Takimi, mais de 250 municípios estão sofrendo os impactos da falta de água, com destaque para áreas que não estão sendo atendidas pela companhia. Ainda destacou a gravidade da situação, descrevendo-a como uma crise de magnitude sem precedentes, afetando até mesmo áreas que não foram diretamente atingidas pelas chuvas. “Com dois terços da cidade de Canoas inundados, a Corsan concentra esforços no atendimento, mas reconhece a necessidade de apoio externo para auxiliar os municípios não atendidos pela empresa diante da extensão da destruição.”, reitera Takimi.

A presidente da Corsan ressaltou ainda a importância de identificar e atender os municípios mais carentes, muitos dos quais não possuem estrutura adequada para lidar com a crise.

“Estamos presenciando um desastre sem precedentes no Estado do Rio Grande do Sul e temos a responsabilidade de unir esforços para ajudar no que for necessário. Por isso, estamos em contato constante com a presidente da Corsan, Samanta Takimi, para acompanharmos as necessidades. Reforçamos a nossa solidariedade à população do Rio Grande do Sul e à Corsan e estamos à disposição para colaborar no que for necessário”, afirma o presidente da Aesbe, Neuri Freitas.

A Aesbe ressalta que eventos climáticos extremos, como essas chuvas intensas, são indícios claros das mudanças climáticas em curso. “A associação vem pautando a urgência dessas questões e a importância de enfrentá-las com seriedade e responsabilidade, pois, a entidade defende que o setor de saneamento está intrinsecamente ligado às causas ambientais e ao bem-estar das comunidades afetadas”, enfatiza o presidente da Aesbe, Neuri Freitas.

A primeira reunião do comitê ocorreu nesta segunda-feira (6). Outro encontro online foi realizado nesta terça (7). Nesta quarta (8), uma nova reunião emergencial será realizada para a definição dos detalhes do envio de apoio técnico.

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