CASAN recupera vias de Rio do Sul (SC) que receberam obras de esgotamento sanitário

Com a retomada das obras de implantação do sistema de esgotamento sanitário em Rio do Sul (SC) no mês de fevereiro, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) atua agora também na recuperação das vias de asfalto que receberam as redes de coleta.

O trabalho será realizado por uma empresa especializada em pavimentação asfáltica. “A CASAN contratou essa empresa para minimizar problemas relativos aos reparos. Os moradores podem ficar tranquilos, porque por onde passaram as obras, haverá um período de retorno para que a rua seja recuperada”, explica Rangel Barbosa, engenheiro sanitarista da CASAN.

Nessa primeira etapa estão contempladas as ruas Pomerode, Justina de Barba Ledra, São Paulo, Elma Lenzi, Adolfo Kolping, Jacó Finardi, Witmarsum, além da travessa Atalanta e estrada São Bento. O restabelecimento de calçadas danificadas já está em andamento, mas somente nas partes realmente afetadas pela obra.

De acordo com Barbosa, o início da recuperação do asfalto deve ocorrer aproximadamente 30 dias após a finalização da instalação da rede de esgotamento sanitário. “Dependemos também das condições climáticas, mas esse período de 30 dias garante que não teremos problemas de rebaixamento do asfalto, porque respeitamos o tempo de recompactação do solo”, explica o engenheiro.

População deve adotar alguns cuidados

Moradores e usuários das vias que receberão as obras devem ficar atentos durante a execução dos serviços. Por se tratar de uma recuperação, alguns procedimentos específicos precisam ser respeitados, a fim de garantir a qualidade e durabilidade do reparo.

“A primeira coisa a ser feita é a aplicação de um material que é a base para o asfalto e nossa orientação é de que as pessoas não transitem em cima”, ressalta Barbosa. “Pedimos que evitem passar no local antes da aplicação do asfalto”, complementa.

Reparos exclusivos às partes afetadas

As obras de esgotamento sanitário de Rio do Sul contam com recursos exclusivamente destinados à intervenção. Significa que a empresa que executará a recuperação deve se limitar à execução dos pontos que foram afetados pela instalação da rede ou de ligações prediais.

“Esta é uma obra de grande porte e com investimentos criteriosamente alocados para ela e, a cada etapa, os órgãos de fiscalização de obras públicas fazem vistorias presenciais, para conferir se tudo está sendo feito de acordo com o cronograma estabelecido”, lembra Barbosa. “Sendo assim, qualquer outro reparo, como um pequeno buraco, por exemplo, não pode ser feito pela empresa que atua no local, sob o risco de até paralisar totalmente a obra”.

Investimento soma mais de R$ 75 milhões

O sistema de esgotamento sanitário de Rio do Sul beneficiará mais de 35.240 habitantes, ou seja, 58% da população do município. Serão 150.687 metros de rede coletora e interceptores, emissários terrestres, com extensão de 6.182 metros e 14 estações elevatórias de esgoto.

A obra prevê ainda a instalação de 11.507 ligações domiciliares, que atenderão Centro da cidade e os bairros Eugênio Schneider, Boa Vista, Santana, Jardim América, Laranjeiras, Canoas, Pamplona, Progresso, Canta Galo e Fundo Canoas. O esgoto coletado será tratado em uma Estação de Tratamento de Esgoto, com capacidade para tratar até 135 litros por segundo, em uma primeira etapa.

O investimento de R$ 75,9 milhões foi viabilizado pelo Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC 2), com contrapartida da CASAN e a conclusão está prevista para dezembro de 2019.

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