Aesbe na Mídia: Presidente da Aesbe, Neuri Freitas, discute os desafios do saneamento básico diante da Reforma Tributária em publicação da Folha de São Paulo

Em entrevista ao portal Folha de São Paulo, o presidente da entidade e da Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará (Cagece), Neuri Freitas, analisa os desafios do setor diante da Reforma Tributária

 

Por Michelle Dioum, com supervisão de Rhayana Araújo

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) e da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), Neuri Freitas, concedeu entrevista ao portal Folha de São Paulo. Na publicação, realizada nesta segunda-feira (22), Neuri analisa os recentes desenvolvimentos na reforma tributária e seus efeitos no setor de saneamento.

Em uma reforma que promete dobrar a tributação do setor, elevando a alíquota para cerca de 27%, Freitas destacou os desafios enfrentados pelas empresas de saneamento. “Esta mudança tributária representa um marco preocupante para o setor, ameaçando não apenas os preços ao consumidor, mas os investimentos cruciais em infraestrutura de saneamento,” afirmou.

Com a projeção de um aumento médio de 18% nas tarifas de água e esgoto, o presidente da Aesbe ressaltou a necessidade urgente de ação. “É vital que a população compreenda a origem desses aumentos. Eles são uma consequência direta das decisões tomadas na Câmara”, explicou Neuri, referindo-se ao aumento da carga tributária.

Neuri Freitas, conhecido por sua vasta experiência no setor e por seu papel ativo em buscar soluções, apontou para a necessidade de um diálogo amplo entre as entidades governamentais e o setor privado para mitigar os impactos. “Precisamos de uma estratégia conjunta, onde o governo e o setor privado trabalhem em harmonia para preservar a saúde financeira das empresas de saneamento e, consequentemente, garantir a continuidade dos serviços essenciais à população”, enfatizou.

Reforçando seu compromisso com a universalização dos serviços, Neuri Freitas ressaltou o engajamento em discussões técnicas com o Ministério da Fazenda e congressistas, buscando alternativas para suavizar o impacto da reforma. “Estamos explorando todas as possibilidades, desde mecanismos de cashback na tarifa social até desonerações de bens de capital. Nosso objetivo é encontrar um meio-termo que preserve a capacidade de investimento do setor sem sobrecarregar os consumidores,” detalhou.

Ao refletir sobre os desafios futuros, Freitas reafirmou a importância do saneamento como uma questão de saúde pública e desenvolvimento social. “Precisamos lembrar que investir em saneamento é investir no bem-estar da nossa população. Cada decisão tomada hoje terá um impacto profundo no futuro do nosso país,” concluiu.

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