Por Valor Econômico

24/02/2019 – 11:27

SÃO PAULO – As secretarias de Estado de Saúde (SES), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) de Minas Gerais ampliaram a abrangência da proibição de uso da água bruta do rio Paraopeba, após o desastre da Vale em Brumadinho (MG).

Em nota, as secretarias informam que a decisão de estender a recomendação até o município de Pompéu foi tomada a partir da análise dos dados de monitoramento de qualidade da água, que indicou a presença de metais em níveis acima do permitido pela legislação ambiental e de avaliação da SESm com base nos requisitos de vigilância sanitária.

“A orientação de não se utilizar a água bruta do rio, sem tratamento, é válida para qualquer finalidade: humana, animal e atividades agrícolas”, diz a nota. A recomendação é válida desde a confluência do rio Paraopeba com o Córrego FerroCarvão até o município de Pompéu. Antes, a proibição valia até Pará de Minas.

Conforme a nota, o monitoramento de qualidade da água ocorre com frequência diária desde 26 de janeiro, um dia após o rompimento da Barragem B1 da mina Córrego do Feijão, da Vale em Brumadinho. O trabalho é desenvolvido pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) em parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Agência Nacional de Água (ANA) e Serviço Geológico do Brasil (CPRM).