Realizada em tempo recorde para combater a maior seca da história, a captação do Rio Guaió já contribuiu com um volume afluente ao Sistema Alto Tietê na ordem de 19,4 bilhões de litros de água, o que corresponde a 23% do volume operacional (capacidade de armazenamento) da represa de Taiaçupeba. A obra foi concluída em 29 de junho de 2015, após três meses de um trabalho diuturno de mais de 70 pessoas e  30 mil horas empregadas. Foram assentados 8.931 metros de adutora de 800mm com a utilização de tecnologia e equipamentos da mais alta precisão.

A captação é realizada no Rio Guaió sem barragem para regularização da vazão. Ela tem potencial para captar até 1.000 litros de água bruta por segundo na média anual. Portanto, pode retirar vazão menor ou maior de acordo com a disponibilidade do manancial. O bombeamento foi dimensionado para utilizar as vazões que flutuam. O estudo das vazões foi elaborado pela Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica (FCTH/USP). Para se ter uma ideia, o custo unitário bombeado na  captação do Rio Guaió  é de apenas R$ 0,18/m3, muito menor quando comparado com sistemas produtores mais distantes como,   por exemplo, o Sistema Produtor São Lourenço, que equivale a R$ 2,03/m3.
Mais do que simplesmente socorrer o Sistema Produtor Alto Tietê, a obra foi  fundamental para conferir maior segurança hídrica. Portanto, a captação de água do rio Guaió foi e continua sendo de suma importância, tanto para a manutenção da disponibilidade de água para tratamento no Sistema Alto Tietê, quanto para a recuperação do volume de água armazenada nesse sistema.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Sabesp