Aesbe realiza I Fórum Digital de Comunicação Um bate papo sobre a Nova Lei do Saneamento e comunicação descentralizada

No dia 8 de abril, um dia após a comemoração do Dia do Jornalista, a Aesbe realizou o I Fórum Digital de Comunicação das Empresas de Saneamento. Em formato on-line, participaram do encontro representantes de associadas e membros da Câmara Técnica de Comunicação e Imprensa (CTCI). O fio condutor do debate foi a nova Lei do Saneamento.

O evento iniciou com as boas-vindas de Marcus Vinícius, presidente da Aesbe, que ressaltou a importância de alavancar a comunicação no setor para melhoria da reputação e do relacionamento das companhias tanto com a população quanto com os demais agentes envolvidos. “Muitas vezes, o papel da comunicação foi colocado de forma secundária nas empresas. Talvez isso seja um dos motivos pelos quais não tenhamos tido a agilidade devida para transformar as empresas e adaptá-las à nova realidade”, disse o presidente.

Ele também provocou uma reflexão sobre como as companhias podem fazer ajustes na cultura organizacional para continuar com o compromisso de prestar um serviço adequado e contínuo. “É importante que as associadas tenham um diálogo mais fluido, adaptando a realidade entre elas, pois cada estado tem uma realidade diferente e uma forma de conduzir o trabalho. Mas, essa troca de informações é essencial”, comentou Marcus Vinícius.

Na ocasião, Neuri Freitas, vice-presidente da Aesbe, fez uma apresentação sobre “A Nova Lei do Saneamento: um tira-dúvidas para comunicadores” mostrando os dez temas relevantes que os profissionais de comunicação precisam saber sobre o novo marco. Ele falou sobre o motivo de criarmos uma nova Lei do Saneamento. “Na década de 70 houve um apoio do governo federal para que os estados criassem as companhias estaduais, visto que naquela época os municípios eram quem atuavam diretamente no saneamento. Como não houve evolução, o governo federal em parceria com os governos estaduais, fizeram a proposta Plano Nacional de Saneamento (PLANASA) para prestação de serviço regionalizada”, disse o vice-presidente.

Outro tema abordado foi a respeito do “Papel dos comunicadores das empresas públicas”. Para Neuri, é fundamental contar com uma boa equipe de comunicação para a melhoria da imagem do setor do saneamento. Isso porque, por meio desses profissionais, é possível manter um bom relacionamento com mercado, clientes, acionistas, organizações civis e população. “Precisamos evoluir muito ainda nesse quesito. Todas as áreas das companhias devem ter mais afinidade e interação com as áreas de comunicação”, afirmou.

Neuri ressalta a importância de uma comunicação robusta, atuando de diversas formas, como no relacionando com a imprensa, legislativo, executivo ou poder concedente. “É preciso uma integração dos comunicadores e que eles sejam preparados para saber o que é ou não notícia, o que deve ou não ser publicado e que todo o mercado envolvido reconheça a nossa atuação. Afinal, se não mostrarmos diariamente o que estamos fazendo, ninguém vai perceber”, concluiu.

Casos de sucesso

Na última etapa do encontro, Hudson José, diretor de comunicação e marketing da Sanepar, abordou sobre o tema “Como fazer a comunicação descentralizada funcionar”. Ele lembrou a atuação da Sanepar em mitigar os problemas da seca no estado, o trabalho diário da equipe de forma integrada, o relacionamento com a imprensa local e os resultados expressivos nas mídias das regiões. “Temos uma imprensa enxuta, mas bem estruturada, e a integração dos profissionais de diversas áreas é fundamental para bons resultados no nosso trabalho”, concluiu.

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