O segundo dia da 45ª Câmara Técnica de Controle de Qualidade (CTCQ) da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), realizado na Casa Brasil, no Rio de Janeiro/RJ, foi marcado por uma programação intensa, voltada à inovação, automação e modernização dos processos de controle de qualidade no saneamento. Ainda na quarta-feira (13), aconteceu a reunião da CTCQ de forma híbrida, reunindo representantes das companhias de todo o Brasil.
Abrindo o evento, a Unicorp apresentou o painel “Do Papel à Nuvem: Coleta de Amostras com Roteirização Inteligente”, destacando como a digitalização e o uso de roteirização inteligente podem otimizar a logística e a gestão de amostras.
Na sequência, a especialista em Cromatografia Iônica da ThermoFisher, Carina Rabelo Martins, conduziu a palestra “Automação no Laboratório: A Nova Era do Controle de Qualidade com Segurança e Precisão Inovadoras”, reforçando o papel da automação na agilidade, segurança e precisão das análises. Os participantes também tiveram a oportunidade de conhecer soluções e equipamentos de ponta durante a visita aos estandes, fortalecendo o intercâmbio com fornecedores e empresas parceiras.
A programação seguiu com a mesa-redonda “Automação em Análises Hidrobiológicas”, conduzida por Audrei Margarida Basso Osinski e com participação da especialista convidada Natália Pravatta, que abordou as oportunidades e desafios na automação das análises ambientais. No período da tarde, o seminário “Novo Cenário em Eficiência em Tratamento de ETEs”, com Adalton Rodrigues, apresentou avanços e estratégias para elevar a eficiência no tratamento de esgoto. Encerrando o dia, a mesa-redonda “Implantação do PSA na CEDAE”, com André Faria e a especialista convidada AngelaDi Bernardo Dantas, trouxe a experiência prática da companhia na implementação do Programa de Segurança da Água, apontando desafios e resultados alcançados.
Paralelamente à programação técnica, aconteceu, de forma híbrida, a reunião da 45ª CTCQ, que reuniu representantes das companhias associadas para discutir pautas regulatórias, composição dos Grupos de Trabalho e representatividade nas Câmaras Técnicas. Entre os temas centrais, estiveram a Resolução 3.2.4 do CFQ, a revisão da Resolução 430 do Conama sobre lançamento de efluentes e a necessidade de adequação às exigências do CRQ quanto à responsabilidade técnica dos operadores. Também foram debatidas questões relacionadas à escassez de profissionais qualificados na área de Química, aos impactos financeiros e operacionais de novas exigências de tratamento para fósforo e nitrogênio, e à importância da colaboração entre operadores e entidades