Atualmente, a Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) representa 26 companhias estaduais de saneamento. Além de atuar em defesa dos interesses de suas associadas, a Aesbe atua na promoção do aperfeiçoamento técnico mediante o intercâmbio de ideias e experiências. A associação também contribui em questões legais e institucionais de diversas frentes, como as de naturezas técnica, econômica, financeira, regulatória e jurídica. Por isso, a Aesbe presta assessoria às suas associadas por meio de suas dez câmaras técnicas, que oferecem subsídios para o aprimoramento da gestão das empresas.
Periodicamente, as câmaras técnicas promovem encontros com os representantes das empresas estaduais para a discussão e o encaminhamento de ideias e soluções. O resultado esperado dessa troca de experiências é o aprimoramento da gestão e a implantação de ações que propiciem avanços e inovações para o saneamento do país, independentemente de qual seja a concessionária a prestar o serviço.
Um exemplo dos seus resultados práticos são as notas técnicas que podem ser produzidas ao término de cada encontro. Elas têm por base as contribuições e os resultados dos debates dos membros, e, ao final das reuniões, são compartilhadas pela Secretaria Executiva da Aesbe com as 26 companhias de saneamento.
As dez câmaras técnicas da Aesbe são:
- Câmara Técnica Comercial;
- Câmara Técnica de Comunicação e Imprensa;
- Câmara Técnica de Contabilidade e Finanças;
- Câmara Técnica de Controle da Qualidade da Água;
- Câmara Técnica de Desenvolvimento Operacional;
- Câmara Técnica de Gestão Empresarial;
- Câmara Técnica de Logística, Suprimentos e Materiais;
- Câmara Técnica de Gestão Ambiental;
- Câmara Técnica de Regulação; e
- Câmara Técnica Jurídica.
Futuro
Recentemente, as câmaras técnicas inovaram a forma com que realizam a proposição de pautas e assuntos. Diante das profundas transformações na rotina profissional e de vida das pessoas impostas pela pandemia da Covid-19, os encontros transformaram-se em reuniões virtuais.
As reuniões, antes presenciais, agora acontecem por meio de videoconferência. Esse novo formato estreitou as relações entre as empresas e já mostra sinais positivos, como a redução de custos e a possibilidade de participação de um quórum maior de representantes das companhias estaduais.
Como exemplo, podemos citar a reunião mais recente das Câmaras Técnicas Comercial, de Regulação e de Desenvolvimento Operacional. “Nosso encontro teve representantes de praticamente todos os estados e foi bastante produtivo, tendo contado, inclusive, com algumas sugestões de pauta que vão subsidiar todos as reuniões futuras ao longo deste ano”, ressaltou o coordenador da Câmara Técnica de Regulação, Marcel Costa Sanches. “Temos a intenção de agregar ainda mais os colegas das companhias que, por motivo de força maior, não puderam estar presentes nas últimas discussões realizadas”, ressaltou o coordenador da Câmara de Desenvolvimento Operacional, Alexandre Gomes.
Para Agostinho Moreira Filho, coordenador da Câmara Técnica Comercial, o novo formato se estenderá no pós-pandemia. “Estamos aprendendo a usar essa ferramenta e ficamos muitos satisfeitos com os objetivos alcançados com a experiência, que deverá se tornar uma tendência. A previsão é a de que as próximas agendas da Câmara Técnica Comercial sigam o momento virtual com frequência quinzenal”, concluiu.
Vale lembrar que, para a composição de todas as câmaras, cada representante indicado por uma das companhias deve pertencer ao seu respectivo quadro funcional, de preferência, na área de competência de sua câmara.