Assentamento em Sapopema (PR) terá abastecimento de água ampliado

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e a Prefeitura de Sapopema (PR) anunciaram na última sexta-feira (2) a implantação de mais 4 km de adutora para abastecer com água potável as famílias moradoras da Água do Palmital e da Água da Peroba, no Assentamento São Luiz II. O anúncio foi feito em cerimônia, realizada no Assentamento, com o prefeito Gimerson de Jesus Subtil, o gerente regional da Sanepar em Cornélio Procópio, Bráulio Lozano Leonel, o deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli, vereadores, secretários municipais e outras autoridades.

A tubulação será uma extensão do sistema executado pela Sanepar para abastecer o prédio onde funcionam o Colégio Estadual do Campo Efigênia de Paula Luz e a Escola Municipal do Campo Nossa Senhora Aparecida. O sistema, que utiliza e trata água da mina, entrou em operação no início do ano passado e atende 170 alunos em três turnos de aula. “Sofremos demais por causa da qualidade da água, que vinha de uma mina sem nenhum tratamento e toda semana faltava água. Era um problema grave”, lembram os diretores do colégio estadual Hélio Ferreira Couto e da escola municipal Almir Rodrigues Andrade.

A obra para implantação da adutora será feita em parceria entre a Sanepar e a prefeitura. “Tem família que ainda hoje pega água da represa e ferve para poder beber. É muito importante para a saúde que esses moradores tenham água potável na torneira”, disse o prefeito. Ele agradeceu ao presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche, pela parceria e pelos investimentos feitos pela Companhia no saneamento do Norte Pioneiro. O valor total dos investimentos da Sanepar neste sistema de água ultrapassa R$ 500 mil.

O gerente Bráulio Leonel também destacou a melhoria da qualidade de vida da população com os investimentos feitos pela Sanepar em conjunto com os municípios.

Um dos moradores da Água do Palmital, Moacir Carneiro de Lima, conta que o sistema vai melhorar muito a vida das famílias da localidade. “Quase não acredito que isso será resolvido. Hoje a gente tem uma mina que quase nunca tem água. Vou a cavalo até o Rio Lambari para buscar água, que depois a gente ferve para poder consumir”, disse.

 

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