Estadão
31/01/2020

O governo federal prepara as linhas de um programa de incentivo à energia solar que vai além da polêmica atual em torno da renovação ou não dos subsídios para a instalação de placas solares em residências.

Está sendo desenhado o “Pró-Sol”, nome que propositalmente remete ao pré-sal, vendido na era petista como a panaceia dos problemas brasileiros pela riqueza que poderia gerar. Com o programa, o governo Jair Bolsonaro quer dar uma resposta às cobranças internacionais para que o País avance no sentido de tornar mais limpa sua matriz energética e, assim, combater a emergência climática.

O plano ganhou impulso depois de ficar evidenciado o descompasso brasileiro na questão ambiental, que dominou as discussões no Fórum Econômico Mundial, em Davos, e levou Bolsonaro a montar um conselho para intervir na gestão da preservação da Amazônia.

O Pró-Sol está sendo debatido com empresas que investem na energia solar e deve ser anunciado nos próximos meses. O setor conta com o apoio pessoal do presidente, que deu uma declaração no início do ano de que seu governo não iria “taxar o Sol”, o que ajudou a servir como “insight” para batizar o novo programa.