Aesbe reforça a importância da atuação das Empresas Estaduais de Saneamento em painel do Congresso da Abes

Por Michelle Dioum, com supervisão de Rhayana Araújo

O painel ocorreu na manhã desta terça-feira (23)

A Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) participa do 32º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, em Belo Horizonte,  Minas Gerais. Em seu terceiro dia de programação, o painel “Diálogo Setorial 5: Empresas estaduais de saneamento” foi composto por Sergio Antonio Gonçalves, secretário Executivo da entidade; Ricardo Soavinski, vice-presidente Regional Centro-Oeste da Aesbe e presidente da Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago); Claudio Stabile, vice-presidente Regional Sul e presidente da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar); e Leonardo Góes Silva, presidente da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).

Sergio Gonçalves durante sua explanação

O secretário Executivo da Aesbe, Sergio Antonio Gonçalves, evidenciou a relevância da participação da Aesbe e suas associadas nos painéis do congresso como forma de mostrar o compromisso e os avanços conquistados em direção à universalização do saneamento no país.

“A participação da Aesbe e de suas associadas nos painéis do Congresso da Abes é fundamental para mostrar a pujança, a responsabilidade e o comprometimento com a universalização. Além disso, apresentamos em números todos esses avanços, principalmente nos últimos anos, nos quais demonstramos ter um papel fundamental na universalização do saneamento brasileiro”, enfatizou.

Ricardo Soavinski

De acordo com Ricardo Soavinski, o debate evidenciou a importância de levar em consideração tanto as parcerias públicas quanto privadas já estabelecidas, discutir os desafios e demonstrar a capacidade das empresas de alcançar as metas estabelecidas.

“O desempenho da Saneago nos últimos anos nos coloca em condições de alcançar a universalização talvez até antes de 2033. E, claro, para acelerar e fornecer um serviço tão essencial como esse, também vamos realizar estudos para ampliar as parcerias. Já temos boas parcerias, tanto públicas quanto privadas, e isso também deve ser levado em conta. Devemos continuar debatendo os desafios para a universalização, mostrando a capacidade das empresas estaduais de alcançar essas metas”, salientou.

Claudio Stabile

Claudio Stabile, vice-presidente Regional Sul da entidade, enfatizou a importância de um painel específico para destacar a atuação das companhias públicas, seus números, o atendimento à população e a qualidade dos serviços prestados.

“A importância desse painel foi, primeiramente, mostrar a relevância das companhias públicas, seus números, o atendimento à população e a qualidade dos serviços. Nós defendemos que é necessário, também, termos parcerias com o setor privado para, inclusive, não apenas alcançar as metas do novo marco, mas também levar saúde mais rapidamente para a população”, ressaltou.

Claudio Stabile pontuou ser primordial acelerar processos para com maior rapidez atender a população com eficiência. “As pessoas ficam preocupadas com essa questão dos números, mas são apenas números! Nós atendemos pessoas. Portanto, quanto mais rápido pudermos alcançar esses níveis, mais ágil será o processo de deixar a população mais saudável, e é isso que importa”, destacou.

Leonardo Góes

O presidente da Embasa, Leonardo Góes Silva, expôs a relevância da participação das companhias nos eventos do setor, como o da Abes, para a troca de experiências, conhecimento e estimular as inovações no campo do saneamento.

“Sem dúvida, a participação das companhias nesses eventos é fundamental, e com a Embasa não é diferente, e o da Abes é um evento que sempre baliza o setor de saneamento e  contribui  muito para a atuação das companhias. É aqui onde trocamos experiências, conhecemos os números e vivências de outras companhias do setor, também de tecnologia, e juntamente com a feira podemos observar as inovações no setor”, pontuou.

O “Diálogo Setorial 5: Empresas estaduais de saneamento” promoveu a discussão e troca de informações entre representantes de empresas estaduais de saneamento básico visando o compartilhamento de experiências, desafios, boas práticas relacionadas ao setor, números e resultados das empresas públicas. O objetivo dessa temática é de  aprimorar as políticas e práticas de saneamento,  fortalecer a gestão e operação das empresas estaduais, garantir o acesso universal e a qualidade dos serviços de saneamento.

O painel contou com a moderação de  Maria Lúcia Coelho da Silva, diretora da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES); e também com a participação de Carlos Eduardo Tavares de Castro, diretor de Regulação e Novos Negócios do Grupo Águas do Brasil.

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