Por Michelle Dioum, com supervisão de Rhayana Araújo

A Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) participa do 32º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Em seu terceiro dia de programação, o painel “Diálogo Setorial 5: Empresas estaduais de saneamento” foi composto por Sergio Antonio Gonçalves, secretário Executivo da entidade; Ricardo Soavinski, vice-presidente Regional Centro-Oeste da Aesbe e presidente da Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago); Claudio Stabile, vice-presidente Regional Sul e presidente da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar); e Leonardo Góes Silva, presidente da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).

O secretário Executivo da Aesbe, Sergio Antonio Gonçalves, evidenciou a relevância da participação da Aesbe e suas associadas nos painéis do congresso como forma de mostrar o compromisso e os avanços conquistados em direção à universalização do saneamento no país.
“A participação da Aesbe e de suas associadas nos painéis do Congresso da Abes é fundamental para mostrar a pujança, a responsabilidade e o comprometimento com a universalização. Além disso, apresentamos em números todos esses avanços, principalmente nos últimos anos, nos quais demonstramos ter um papel fundamental na universalização do saneamento brasileiro”, enfatizou.

De acordo com Ricardo Soavinski, o debate evidenciou a importância de levar em consideração tanto as parcerias públicas quanto privadas já estabelecidas, discutir os desafios e demonstrar a capacidade das empresas de alcançar as metas estabelecidas.
“O desempenho da Saneago nos últimos anos nos coloca em condições de alcançar a universalização talvez até antes de 2033. E, claro, para acelerar e fornecer um serviço tão essencial como esse, também vamos realizar estudos para ampliar as parcerias. Já temos boas parcerias, tanto públicas quanto privadas, e isso também deve ser levado em conta. Devemos continuar debatendo os desafios para a universalização, mostrando a capacidade das empresas estaduais de alcançar essas metas”, salientou.

Claudio Stabile, vice-presidente Regional Sul da entidade, enfatizou a importância de um painel específico para destacar a atuação das companhias públicas, seus números, o atendimento à população e a qualidade dos serviços prestados.
“A importância desse painel foi, primeiramente, mostrar a relevância das companhias públicas, seus números, o atendimento à população e a qualidade dos serviços. Nós defendemos que é necessário, também, termos parcerias com o setor privado para, inclusive, não apenas alcançar as metas do novo marco, mas também levar saúde mais rapidamente para a população”, ressaltou.
Claudio Stabile pontuou ser primordial acelerar processos para com maior rapidez atender a população com eficiência. “As pessoas ficam preocupadas com essa questão dos números, mas são apenas números! Nós atendemos pessoas. Portanto, quanto mais rápido pudermos alcançar esses níveis, mais ágil será o processo de deixar a população mais saudável, e é isso que importa”, destacou.

O presidente da Embasa, Leonardo Góes Silva, expôs a relevância da participação das companhias nos eventos do setor, como o da Abes, para a troca de experiências, conhecimento e estimular as inovações no campo do saneamento.
“Sem dúvida, a participação das companhias nesses eventos é fundamental, e com a Embasa não é diferente, e o da Abes é um evento que sempre baliza o setor de saneamento e contribui muito para a atuação das companhias. É aqui onde trocamos experiências, conhecemos os números e vivências de outras companhias do setor, também de tecnologia, e juntamente com a feira podemos observar as inovações no setor”, pontuou.
O “Diálogo Setorial 5: Empresas estaduais de saneamento” promoveu a discussão e troca de informações entre representantes de empresas estaduais de saneamento básico visando o compartilhamento de experiências, desafios, boas práticas relacionadas ao setor, números e resultados das empresas públicas. O objetivo dessa temática é de aprimorar as políticas e práticas de saneamento, fortalecer a gestão e operação das empresas estaduais, garantir o acesso universal e a qualidade dos serviços de saneamento.
O painel contou com a moderação de Maria Lúcia Coelho da Silva, diretora da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES); e também com a participação de Carlos Eduardo Tavares de Castro, diretor de Regulação e Novos Negócios do Grupo Águas do Brasil.