Aesbe participa do V Fórum Novo Saneamento, nesta terça-feira (7), em São Paulo (SP)

A Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) marca presença no V Fórum Novo Saneamento, evento essencial para o setor que ocorre em São Paulo nesta terça e quarta-feira (7 e 8). Além da participação em painéis, a associação conta com uma área de exposição onde distribui as últimas três edições da Revista Sanear.

A participação da Aesbe neste evento é fundamental para a discussão de temas estratégicos e a busca por novas estratégias que contribuam para o avanço do saneamento básico no Brasil. Para participação efetiva, a associação fechou uma cota de patrocínio junto com as associadas: Caema, Caerd, Cagece, Cagepa, Corsan e Deso.

Ao longo dos dois dias de evento, representantes da associação estarão presentes em diversos painéis e mesas-redondas, compartilhando experiências e contribuindo para o debate sobre as principais questões que envolvem o setor.

O destaque da participação da Aesbe é o painel “Agenda Saneamento: as oportunidades da COP30 e ESG”, que aconteceu nesta terça-feira (7). Neste painel, foram discutidas as oportunidades trazidas pela Conferência das Partes (COP30) e pelos critérios de ESG (Ambiental, Social e Governança) no contexto do saneamento básico. Participaram do painel: Sergio Gonçalves, secretário executivo da Aesbe; Camila Roncato, Coordenadora da Câmara Técnica de Gestão Ambiental e Mudança do Clima da Aesbe e Superintendente de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Saneago; e Luís Antonio Reis, presidente da Caesb. A moderação foi realizada por Artur Carrijo, advogado e mestre em Direito Administrativo.

Um dos pontos discutidos no painel foram as tragédias climáticas. “A partir do momento que a gente não está cumprindo o que deveríamos estar fazendo ações para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, principalmente com a transição energética como a substituição do uso de combustíveis fósseis a gente vai ver situações extremas acontecendo no clima, como o do Rio Grande do Sul.”, afirma Camila Roncato.

Segundo Sérgio Gonçalves, até a COP28 o saneamento nunca esteve em pauta. assuntos como esse deve ser cada vez mais debatidos. “ Os 3 milhões de população mundial que não tem saneamento é um desafio. Nós estamos aqui com uma proposta da Aesbe de fomentar, catalisar e provocar para que tenhamos esse tema na COP30 como um tema também tão importante para debater.”, relata Sérgio.

“Muitas coisas da ESG já praticamos, é natural porque essas coisas vão se organizando no tempo e acabam catalisando. Na verdade toda empresa ambiental trabalha nessa melhoria de coisas naturais.”, conclui o presidente da Caesb.

Além disso, a Aesbe integrou outros dois painéis no mesmo dia: Visões dos governos estaduais e federais – Ações em cursos e projetos para promover o avanço da universalização do setor e visão dos operadores e dos mercados, com a participação de Leonardo Goes, presidente da Empresa Baiana de Águas e Saneamento(Embasa), e Munir Abud, vice-presidente Regional Sudeste da Aesbe e presidente da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan).

Dando continuidade ao evento, nesta quarta-feira (8), a associação estará presente no painel sobre Parceria Público-Privada no setor de saneamento – modelagem e aprendizados de projetos já licitados, com a participação do presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon.

 

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