Diário da Manhã
05/05/2021

Valor é destinado à ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) da cidade

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) liberou mais de R$ 9,72 milhões para a continuidade de obras de saneamento básico em Carazinho. Os recursos serão usados para ampliar o Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) da cidade, com implantação de estações elevatórias, rede coletora, estação de tratamento de esgoto e ligações domiciliares. As obras serão realizadas pelo governo estadual.

Em entrevista para a Rádio Diário AM 780, Julio Eloi Hofen, diretor de expansão da Corsan, explicou que o montante se refere a parte de um financiamento maior para fazer frente a várias frentes de obras que estão em desenvolvimento em Carazinho.

“O recurso faz frente a oito obras que temos na cidade. Temos obras no bairro Ouro Preto, que é de um financiamento do PAC II, de cerca de R$ 700 mil; na Vila Rica, onde estão sendo construídas redes coletoras e ramais de ligação em 7Km de via, a um custo de R$ 2 milhões, na nova estação de tratamento, na Avenida das Indústrias, na ordem de R$ 30 milhões”, disse ele, citando algumas das ações que estão sendo desenvolvidas.

Parte das obras deve ser finalizada até o final do ano. Hofen citou que as obras são setorizadas e por isso são seis contratos de construção. Em alguns deles houve dificuldades com fornecedores que não fizeram a execução como deveriam. Estas situações geraram necessidade de recontratação e algumas já deveriam estar concluídas.

“A Corsan reprogramou as obras e temos algumas concluindo no final do semestre, outras no final do ano uma grande parcela de clientes terá seu esgoto coletado já na nova estação até o fim de 2021”, colocou o diretor, ressaltando que a Companhia prevê outras melhorias na qualidade do serviço que vem sendo prestado como o conserto do pavimento. “A gente acaba gerando uma série de notificações aos nossos parceiros para que refaçam as vias. Temos parceria com a prefeitura que está fiscalizando o serviço para que seja feito com qualidade”, pontua.

Ainda segundo o diretor, a pandemia influenciou o andamento dos trabalhos porque a força de trabalhou diminuiu em alguns momentos.

“Tivemos dificuldade de aquisição de materiais e equipamentos porque houve paralisação do setor industrial em algumas frentes, o que demandou prazo maior. Agora com a solicitação de reequilíbrio por conta do aumento de preços de itens como ferro, concreto, aço também gerou prazo adicional no cronograma”, confirmou.