O artigo “Para novos desafios, uma nova CASAN!”, redigido pelo presidente da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), Laudelino Bastos, e Alfeu Luiz Abreu, presidente do Conselho de Administração da companhia, afirma que a privatização não garante a eficiência operacional e a capacidade de investimento no setor
Por Michelle Dioum, com supervisão de Rhayana Araújo
A Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) divulga o artigo “Para novos desafios, uma nova CASAN!”, elaborado por Laudelino Bastos, presidente da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), e Alfeu Luiz Abreu, presidente do Conselho de Administração da companhia. O artigo apresenta uma argumentação completa e fundamentada sobre a importância da Casan, responsável pelo fornecimento de água e esgotamento sanitário em vários municípios de Santa Catarina, permanecer como empresa estatal. Leia o artigo completo, clique aqui.
Um dos principais argumentos apresentados contra a privatização é a atual saúde financeira da empresa. Com uma arrecadação anual de R$ 1,5 bilhão, a Casan tem demonstrado lucratividade nas últimas décadas, reinvestindo seu lucro nos sistemas e cumprindo prazos estabelecidos pela Lei 14026/2020.
A empresa tem se destacado por investir em melhorias. Atualmente, estão em andamento investimentos na ordem de R$ 430 milhões em obras, e até 2024, mais R$ 244 milhões serão destinados à instalação de 223 reservatórios de água. Além disso, a Casan planeja avançar no saneamento em 38 municípios com mais de 15 mil habitantes, em uma Parceria Público-Privada (PPP) que contará com um investimento de R$ 5 bilhões.
Outro aspecto destacado é a cobertura e qualidade do serviço prestado. A empresa atende 1.247.185 unidades autônomas residenciais, comerciais, industriais e públicas em área urbana, com uma cobertura de água de 97%. Além disso, seus laboratórios de análises de águas são acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), o que demonstra a qualidade do serviço oferecido.