Nesta quinta-feira (14), a Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) realizou a 5ª Assembleia Geral Extraordinária e de Diretoria no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília (DF), com transmissão online para os participantes remotos. O encontro reuniu mais de 30 presidentes e representantes de empresas estaduais de saneamento, que discutiram temas centrais para o fortalecimento do setor e a universalização do saneamento básico no Brasil, relativos à associação.
Entre os presentes estavam Neuri Freitas, presidente da Aesbe e da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Ceará (Cagece); Ricardo Soavinski, presidente da Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago); Antônio Davi Gouveia, presidente da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS); Marcos Aurélio, presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema); James Serrador, presidente da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer); Cleverson Brancalhão, presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia (Caerd); Roberto Sérgio Linhares, presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern); Renato Marcílio, presidente da Empresa de Saneamento do Mato Grosso do Sul (Sanesul); Luiz Antônio Reis, presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa); Luiz Cavalcante Peixoto Neto, presidente da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal); Edson Moritz da Silva, presidente da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN); Alex Machado Campos, presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa); Samanta Popow Takimi Companhia Rio Grandense de Saneamento (Corsan); Denison Gama, presidente da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama); e Luciano Gois Paul, presidente da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), além de outros representantes das demais associadas.
Na abertura da assembleia, foram aprovadas as atas das reuniões anteriores (4ª, 6ª e 7ª AGE), seguidas de informes sobre o 33° Congresso da ABES, apresentados por Fuad Moura, presidente da ABES-DF, e Luiz Pladevall, presidente da ABES-SP. Eles destacaram os preparativos e a relevância do congresso para o debate sobre saneamento e sustentabilidade no país.
Outro ponto de destaque foi a Escola de Saneamento, apresentada por Elcires Pimenta, coordenador de projetos e professor da FESPSP, iniciativa da Aesbe juntamente com a FESPSP, que visa a qualificação e capacitação técnica dos profissionais do setor. Durante a reunião, foi apresentada a criação de novas Câmaras Técnicas (CT’s) para áreas estratégicas: Recursos para Investimentos, Projetos e Engenharia, e Inclusão e Diversidade, as quais serão pautadas em outras reuniões posteriores.
A Câmara Técnica Jurídica e a Câmara Técnica Comercial trouxeram ainda um estudo sobre os impactos da Tarifa Social, regulamentada pela Lei nº 14.898/2024, analisando as implicações jurídicas e comerciais da medida para as empresas associadas à Aesbe. A apresentação resultou na discussão entre os participantes, fomentando o posicionamento da associação e das associadas.
A assembleia também reforçou a importância do Seminário Nacional Universalizar, em comemoração aos 40 anos da Aesbe, como um marco para a reflexão sobre a trajetória da entidade e seu papel na universalização dos serviços de saneamento. Neuri Freitas, presidente da Aesbe, afirmou que o evento reafirma o compromisso da associação e das companhias estaduais com as discussões que lideram o avanço do saneamento básico no Brasil.
A Aesbe encerrou a reunião com o compromisso de fortalecer a integração e a troca de conhecimentos entre as companhias estaduais de saneamento, visando promover políticas que garantam o acesso aos serviços de saneamento de forma sustentável e inclusiva.