Com o objetivo de discutir de forma regionalizada temas referentes ao setor de saneamento, a Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) promove desde esta segunda-feira (2) um encontro com representantes de empresas de saneamento de estados da região Norte e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), voltado ao debate sobre a integração das instituições para a COP 30 e o enfrentamento a desafios climáticos no contexto da Amazônia. O encontro ocorre até esta terça-feira (3) na sede da Funasa em Belém (PA).
A reunião contou com representantes de empresas de saneamento do Amazonas (Cosama), Amapá (Caesa), Pará (Cosanpa), Roraima (Caer), Rondônia (Caerd) e da Aegea – que tem atuação em cidades do Pará e em municípios das regiões Norte e Nordeste.
Segundo o secretário executivo da Aesbe, Sergio Gonçalves, a região Norte é repleta de diversidades, por isso é importante que haja encontros como esses para alinhar as políticas públicas para a região. “A região Norte é imensa em território e em diversidades. Nosso desafio é entregar um saneamento que contemple toda essa grandeza. A Associação assume essa responsabilidade e encontros como este nos ajudam a criar caminhos e políticas públicas para revertermos os atuais indicadores de atendimento à população, especialmente nos estados do Norte e do Nordeste”, explicou o secretário executivo da Aesbe, Sergio Antônio Gonçalves.
Recebido pela Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), um dos objetivos do encontro foi estimular a troca de experiências entre os órgãos e a ampliação do conhecimento técnico sobre captação, tratamento e distribuição de água e esgotamento sanitário.
O presidente da Cosanpa, José Fernando Gomes Junior destacou a importância do diálogo entre as empresas na busca pela melhoria da qualidade de vida da população, através do saneamento. “Este momento de união é importante porque, além da troca de experiências, estamos estreitando relações entre as empresas e a Funasa para alcançarmos nossos objetivos de levar água tratada, esgotamento sanitário e qualidade de vida para a população paraense e da região Norte”, destacou José Fernando.
Para o presidente da Funasa, Alexandre Motta, o diálogo entre as instituições é fundamental para definição de estratégias de prevenção a eventos que podem se repetir em diferentes escalas. “Não sabemos ao certo o impacto da próxima estiagem ou da próxima chuva, mas sabemos que elas estarão associadas à crise climática. É neste momento que, além da qualidade vida e saúde, precisamos pensar no saneamento como sobrevivência das pessoas que moram nas áreas urbanas e rurais”, disse Alexandre Motta.
O encontro entre as empresas estaduais de saneamento da região Norte e a Funasa segue até esta terça-feira (03), na sede do órgão federal em Belém, com foco nas discussões sobre estratégias para ampliação da atuação e investimentos em saneamento para zonas rurais e saúde.