Aesbe fortalece presença do saneamento na COP 30 em parceria com Funasa e órgãos federais

A Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) participou, ao lado da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e de órgãos federais, da primeira reunião para organização da Casa do Saneamento, evento que ocorrerá antes e durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), em novembro, em Belém (PA). A iniciativa visa destacar o papel estratégico do saneamento básico na adaptação às mudanças climáticas e no desenvolvimento sustentável.

O encontro foi realizado na sede da Funasa, em Brasília, reunindo representantes do Ministério das Cidades (MCid), do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae) e da Aesbe. O objetivo é estruturar um espaço de debate e articulação durante a COP 30, colocando o saneamento no centro das discussões climáticas.

A Casa do Saneamento será sediada na Superintendência Estadual da Funasa no Pará e contará com seminários, debates e outras atividades estratégicas para discutir desafios e soluções para a universalização do saneamento no Brasil. Com isso, pretende-se reforçar a importância de investimentos no setor, alinhando políticas públicas de saneamento às estratégias globais de enfrentamento às mudanças climáticas.

Para o secretário-executivo da Aesbe, Sérgio Gonçalves, a participação da associação é fundamental para garantir que o setor de saneamento seja reconhecido como um pilar essencial na mitigação dos impactos ambientais. “Precisamos mostrar como o saneamento básico contribui diretamente para a sustentabilidade e a resiliência das cidades frente às mudanças climáticas”, destacou.

O presidente da Funasa, Alexandre Motta, também ressaltou a missão da instituição em dar protagonismo à pauta do saneamento na COP 30. “O Brasil tem um grande desafio e, ao mesmo tempo, muito a contribuir para o debate global sobre sustentabilidade. Saneamento é saúde, qualidade de vida e desenvolvimento, e a Casa do Saneamento será um espaço estratégico para essa discussão”, afirmou.

A reunião foi a primeira de uma série de encontros que acontecerão ao longo dos próximos meses para estruturar a participação das entidades na COP 30. A expectativa é que o evento reforce a necessidade de políticas públicas e investimentos no setor, ampliando o reconhecimento do saneamento como peça-chave na agenda climática global.

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