Aesbe participa da Mesa de Abertura do Fórum “Rumo à Agenda 2030: Água e Direito à Cidade”, realizado pela Cedae, no Rio de Janeiro

Nesta quinta-feira (18), a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) promoveu o Fórum “Rumo à Agenda 2030: Água e Direito da Cidade”, evento que ocorreu na Casa G20, destacando questões cruciais sobre segurança hídrica, mudanças climáticas e acesso à água. A Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) marcou presença na abertura do evento, representada por seu secretário executivo, Sérgio Gonçalves.

Acerca o tema do evento, Sérgio Gonçalves considerou como importante a escolha dessa temática. “O direito a cidade não é só ter um canto para ficar, é muito mais que isso, é o direito de vida, o direito de se locomover, o direito de ter um serviço público de qualidade, o direito de ter qualidade das cidades. E isso é fundamental. Parachegarmos com o saneamento é preciso entender a dinâmica da cidade.”, declara Sérgio Gonçalves.

O evento contou com a presença de especialistas e autoridades no campo ambiental, incluindo Aguinaldo Ballon, presidente da Cedae, e Bernardo Rossi, secretário estadual de Ambiente e Sustentabilidade (SEAS). Além disso, Rayne Ferreti, oficial nacional Brasil e Cone-Sul da ONU-Habitat, trouxe uma perspectiva internacional para as discussões.

Segundo Aguinaldo Ballon, presidente da Cedae, a preservação dos mananciais e a atuação do meio ambiente é essencial, por isso a Cedae está cumprindo o cuidado com o meio ambiente de modo transversal. “O ESG passou a ser uma política transversal a todas as ações da empresa, pois, se nós não formos uma empresa que não pensa no meio ambiente e nem no cidadão, como a gente pode entregar um produto com qualidade?”, indaga o presidente.

Além disso, o presidente da Cedae destacou o papel da Aesbe. “A Associação tem um papel fundamental nas discussões acercado saneamento no país. É fundamental a gente pensar no papel das empresas de saneamento como instrumento de política pública. A Aesbe, quando congrega 24 entidades representativas de diversos estados, traz esse debate transversalmente em todos os sentidos”, conclui Ballon. A programação incluiu diversos painéis de discussão, abrangendo uma ampla gama de tópicos relevantes. Destacam-se:

Painel 1: Restauração florestal e produção de água potável: um caso de segurança hídrica. Neste painel, especialistas como Silvia Marie Ikemoto, Subsecretária de Mudanças do Clima e Conservação da Biodiversidade da SEAS, e Alan Abreu, Engenheiro Florestal dos programas socioambientais da Cedae, discutiram a importância da restauração florestal para a segurança hídrica.

Painel 2: Contra o relógio: enfrentando as mudanças climáticas. Sérgio Besserman, presidente do Instituto Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e Bernardo Egas, idealizador do projeto Revolução das Bitucas, estiveramentre os participantes deste painel, que abordou estratégias para enfrentar os desafios das mudanças climáticas.

Painel 3: Diálogos entre Saúde Pública, Acesso à Água e Direito à Cidade. Com a participação de Claudia Mello, secretária de saúde do Estado do Rio de Janeiro, MychelleAlves Monteiro da Fundação Oswaldo Cruz e Arícia Fernandes, procuradora da Prefeitura do Rio de Janeiro, este painel explorou a interseção entre saúde pública, acesso à água e direito à cidade.

Além da presença da Aesbe, a mesa de abertura também contou com apresentações culturais, incluindo um coral da Cedae, proporcionando um ambiente enriquecedor para troca de conhecimentos e experiências.

Esta iniciativa da Cedae visa promover discussões profundas e construtivas sobre questões cruciais relacionadas à água e ao meio ambiente, reunindo especialistas, autoridades e stakeholders para buscar soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios atuais e futuros.

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