Mariana Martins – EBC

Alternativas para superar o problema da insuficiência no tratamento dos esgotos no Brasil foi um dos temas debatidos na manhã desta quinta-feira em um seminário organizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA.

O seminário discutiu os desafios para a gestão da água e do saneamento no Brasil e busca reunir contribuições para implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas de número seis, que é assegurar até 2030 disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos.

Segundo o gerente de projetos da Secretaria de Saneamento do Ministério das Cidades, Marcelo Lelis, os serviços de esgotamento sanitário não deverão ser universalizados até o final de 2033, que o prazo final do Plano Nacional de Saneamento Básico do Brasil.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento a AESBE, Roberto Tavares defende mudanças no marco regulatório do setor de saneamento. Tavares acredita que a desorganização do setor contribuiu para que não se alcance as metas do Plano Nacional de Saneamento Básico.

Para o Presidente Executivo do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, água e esgoto são direitos humanos que devem ser reivindicados ao poder público pela população.

De acordo com o Atlas Esgoto, lançado no ano passado, menos da metade dos brasileiros tem solução de esgotamento sanitário e apenas 39% dos dejetos produzidos são coletados.