Representantes do PT e PDT, Miriam Belchior e Daniel Keller, debatem saneamento no Seminário Nacional da Aesbe

Na manhã desta sexta-feira (2), durante o segundo dia do Seminário Nacional da Aesbe, foi realizado o Painel “O Saneamento na Perspectiva dos Futuros Governantes”, com a participação de Daniel Keller, representante do Ciro Gomes, candidato do Partido Democrático Trabalhista (PDT ), e Miriam Belchior, representante do Lula, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT). O painel foi moderado por Adriana Couto, jornalista da TV Cultura. A cerimônia ocorre no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília (DF), até o final da tarde desta sexta.

O vice-presidente Regional Centro-Oeste da Aesbe, Ricardo Soavinski, deu as boas-vindas aos presentes. “Estamos em um processo de adaptação de um novo marco regulatório para o saneamento e isso traz impactos fortes, o que significa novos desafios em relação aos investimentos e infraestrutura. A Aesbe reafirma o seu papel, foco e compromisso com a universalização”, pontuou.

Na abertura do painel, Adriana Couto reforçou a importância do tema para o desenvolvimento nacional. “Este é um painel importante para que a gente possa pensar no futuro do país. Um painel que tem como objetivo discutir e localizar o saneamento nos planos de governo dos presidenciáveis. Sabemos que os projetos de saneamento refletem nas questões sociais, estruturais, na saúde e é uma área importante para a diminuição de desigualdades”, afirmou.

Para o painel, a entidade convidou os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Jair Messias Bolsonaro (PL); Luíz Inácio Lula da Silva (PT); Simone Tebet (MDB); Sofia Manzano (PCB); Soraya Thronicke (Uniao Brasil). Aceitaram o convite para participar do evento o PDT, que enviou como representante o Daniel Keller, consultor do Programa de Infraestrutura do Ciro Gomes, e o PT, que convidou Míriam Belchior, ex-presidente da Caixa Econômica Federal e ex-ministra do Planejamento.

Daniel Keller iniciou a explanação com uma reflexão sobre a importância do investimento público e privado em infraestrutura. De acordo com o representante de Ciro Gomes, o aumento do investimento em estrutura está conectado com inúmeros benefícios, como a eficiência e produtividade do saneamento. 

“O investimento público deve ter um papel. Existe uma participação do investimento público que é crucial nos projetos de infraestrutura. Esse momento exige uma maior recuperação econômica. É necessário dar a devida importância para as Agências Reguladoras, para a regulação. Precisamos caminhar para universalizar com diálogo, debate e planejamento, para que essa não seja uma meta vazia”, destacou Daniel Keller.

Miriam Belchior explicitou que o programa do presidenciável Luís Inácio Lula da Silva propõe adotar uma estratégia nacional de desenvolvimento justa, solidária, sustentável que mescle um conjunto de políticas públicas econômicas e sociais.

“O Brasil precisa resgatar a esperança na reconstrução e na transformação do país. No novo governo do presidente Lula, o investimento terá um papel especial. O maior e primeiro investimento feito será no povo brasileiro. Precisamos impulsionar os investimentos em infraestrutura, estimular a produtividade, a economia, visando a sustentabilidade e a universalização”, salientou Miriam Belchior.

Após as explanações, o vice-presidente regional Centro-Oeste da Aesbe, Ricardo Soavinski, entregou aos representantes o documento com os pontos propositivos da Aesbe para o setor de saneamento. O seminário é realizado pela Aesbe com o apoio institucional da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes). É possível, também, acompanhar o evento ao vivo, por meio do canal do youtube da Aesbe.

Sobre o evento 

O seminário é realizado pela Aesbe, com o apoio institucional da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes). Com a participação de 250 pessoas de todo o Brasil, o evento contou com a Palestra Magna sobre ESG e Saneamento, com apresentação de Thelma Krug,vice-presidente do IPCC.

O evento possibilita a interação entre os colaboradores das companhias que integram a Aesbe e das demais entidades da área, promovendo o debate sobre o cenário atual do setor e a universalização do saneamento. As empresas associadas atuam em mais de 4 mil municípios brasileiros, atendendo 75,5% da população urbana brasileira com abastecimento de água e pouco mais de 60% com esgotamento sanitário.

Responsabilidade socioambiental: A entidade adquiriu o selo Evento Neutro para o Seminário Nacional da Aesbe – Saneamento na Pauta dos Presidenciáveis, se comprometendo a reduzir, quantificar e neutralizar as emissões de carbono geradas no evento, o que inclui a montagem, realização e desmontagem. Além disso, em parceria com a Eccaplan Consultoria em Sustentabilidade, realizou o planejamento e gerenciamento de todos os resíduos gerados durante evento, incluindo o período de montagem e desmontagem da estrutura.

Um evento é neutro em carbono quando suas emissões de gases de efeito estufa, que não puderam ser evitadas, são devidamente quantificadas e uma ação de compensação ambiental é realizada na mesma proporção, com o apoio a projetos ambientais. O Seminário Nacional da Aesbe apoia o projeto ambiental REDD+ Vale do Jari, localizado no município de Almeirim, Estado do Pará, e faz fronteira com o Estado do Amapá ao norteO Projeto tem o intuito de fomentar a conservação florestal e a redução de emissões potenciais de gases de efeito estufa (GEE) baseado em um modelo de desenvolvimento econômico local que valorize a floresta em pé. Clique aqui e saiba mais sobre o projeto.

Selo Sou Resíduo Zero: Um dos impactos ambientais mais visíveis gerados por eventos de qualquer porte é a geração de resíduos. Para minimizar este impacto, o Seminário Nacional da Aesbe teve gestão inteligente dos resíduos por meio do Programa Sou Resíduo Zero, com ações de triagem e separação dos resíduos para a reciclagem e reúso.

O programa Sou Resíduo Zero trabalha com um sistema que reduz a quantidade de resíduos enviados para os aterros sanitários, limitando a quantidade de emissões de gases de efeito estufa que esses resíduos emitem ao meio ambiente. Além de gerar emprego e renda para cooperativas de catadores, reincorporando os materiais recicláveis na cadeia produtiva. É uma forma inteligente de fazer a gestão de resíduos em eventos.

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