Por Valor Econômico — De São Paulo

06/12/2021

 

A Argentina receberá o maior volume das operações de crédito. Serão dois empréstimos que somarão US$ 500 milhões

 

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovou liberações de crédito no total de US$ 1,65 bilhão para seis países da América Latina, entre eles Brasil. A informação foi divulgada no fim da semana passada pelo banco.

Segundo o comunicado, os recursos têm como objetivo ajudar a melhorar as finanças públicas, reativar a economia e a melhorar os serviços prestados na área de saúde água e saneamento transporte.

Os recursos serão destinados a Argentina, Brasil, Equador, Haiti, Honduras e Uruguai.

A Argentina receberá o maior volume das operações de crédito. Serão dois empréstimos que somarão US$ 500 milhões.

Desse montante, US$ 300 milhões serão usados para ampliar o acesso da população da Província de Buenos Aires a serviços de saúde. Os demais US$ 200 milhões também irão para a Província de Buenos Aires, mas para melhorar a rede viária, segundo comunicado do BID.

Depois da Argentina, Equador e Honduras receberão a segunda maior quantia: US$ 400 milhões cada um.

No caso do Equador, os recursos serão usados para apoiar as reformas políticas e também para contribuir no processo de recuperação econômica sustentável, ainda segundo comunicado do BID. A operação de crédito aprovada para Honduras terá outro objetivo: melhorar a estrutura do país no enfrentamento a desastres naturais e também a ampliar os serviços de saúde pública.

Para o Brasil, o banco – que desde o fim do ano passado é presidido pelo americano de origem cubana Mauricio Claver Carone – aprovou um total de US$ 80 milhoes, que serão usados para financiar obras em Manaus.

O banco disse que 35 mil pessoas devem ser beneficiadas por projetos que envolvem um pacote de obras de esgoto, na rede de água potável, em urbanização, em melhoria de vias públicas. Os recursos também vão cobrir isso inclusão de gênero e diversidade.

O BID também aprovou dois empréstimos para o Uruguai que totalizam US$ 210 milhões para ajudar a recuperação econômica e fiscal do país no pós-pandemia. Uma parte menor que será usado em obras viárias.

O Haiti também teve uma operação aprovada no valor de US$ 60 milhões voltados à segurança alimentar.