Aesbe cria Câmara Técnica de Ouvidoria

Por Rhayana Araújo – assessora de Comunicação da Aesbe

Na reunião de Diretoria da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), realizada no dia 17 de fevereiro de 2022, foi aprovada a criação da Câmara Técnica de Ouvidoria da entidade, se tornando a 11ª câmara da associação. O grupo já reúne ouvidores de 24 Companhias Estaduais de Saneamento.

Desde 2021, ouvidores de 24 empresas interagem por meio de um grupo no WhatsApp, para troca de experiências e compartilhamento de conhecimento. Inclusive, já realizaram reuniões para avançar no aperfeiçoamento dos serviços prestados. E foi em uma dessas reuniões que o grupo sentiu a necessidade de trazer a ideia para a Aesbe, o que acabou culminando na criação da câmara técnica.

A ideia inicial era que o grupo se tornasse uma Rede Nacional Colaborativa de Ouvidores do Setor de Saneamento. Ele foi idealizado por Eduardo Romualdo Soares, ouvidor da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), no ano passado. Na ocasião, Eduardo e sua equipe constataram a necessidade de compartilhamento de experiências, cases de sucesso e a necessidade de todas as companhias estaduais de saneamento falarem a mesma linguagem. Assim, os ouvidores da Caesb entraram em contato com os ouvidores das demais empresas estaduais para se ter essa proximidade e network.

De acordo com Eduardo, o objetivo sempre foi criar uma rede colaborativa, ou seja, em que todos os ouvidores possam se ajudar mutuamente e fazer com que suas companhias de saneamento tenham resultados cada vez melhores. E, para ele, institucionalizar a rede de apoio entre os ouvidores, por meio de uma Câmara Técnica da Aesbe, é de extrema importância.

“Hoje, a ouvidoria está envolvida na maior parte das atividades de todas as companhias de saneamento. A cada ano que passa, as atribuições da ouvidoria vão sendo agregadas a uma série de outras atividades, que se a gente não tiver uma rede colaborativa para podermos nos ajudar, a gente acaba deixando de aplicar boas práticas e soluções importantes que venham, no final de tudo, trazer bons resultados para nossa companhia, perante os clientes”, afirma Eduardo.

Após algumas reuniões, em unanimidade, os ouvidores da Rede Nacional de Ouvidores de Saneamento percebem a importância da Aesbe para a formalização do grupo. Após conversa com o secretário executivo em exercício da Aesbe, Antonio Costa Lima Junior, foi considerado de extrema importância a criação da Câmara e, assim, os trâmites internos para a aprovação foram realizados.

Rita de Cássia Cavalcanti Guilherme, ouvidora da Companhia Pernambucana de Saneamento, participou da ativação do grupo desde o início e afirma que a criação da Câmara vai contribuir para o aperfeiçoamento dos serviços prestados pelas Companhias Estaduais de Saneamento. “Recebemos a notícia da institucionalização do grupo com grande alegria, pois não imaginávamos que a Câmara iria ser aprovada tão rapidamente. Nosso intuito é mudar a ideia de que Ouvidoria é só problemas, por isso, estamos criando um paradigma: de que a Ouvidoria é a solução dos problemas” Agradecemos à Diretoria da Aesbe por serem tão sensíveis e verem a importância que é a criação desta Câmara Técnica”, disse Rita.

O secretário em exercício da Aesbe, Antonio Junior, fala sobre a aprovação do projeto. “A brevidade da aprovação se deu porque recebemos um produto muito maduro, com tudo formulado e bem projetado. Então, a Diretoria teve a sensibilidade de aprovar logo, para que os trabalhos sejam colocados em prática o mais rápido possível”, explica.

O presidente da Aesbe, Neuri Freitas, reforça que a ouvidoria influencia muito na qualidade das empresas. “A gente enxerga grandes frutos vindo desta Câmara Técnica, com produtos que certamente vão trazer engajamento e aperfeiçoamento dos serviços prestados por todas as nossas associadas. Desejamos boas-vindas a todos os colaboradores das companhias estaduais que chegam à Aesbe como membros de uma Câmara Técnica”, reforça Neuri.

Eduardo faz um apelo aos ouvidores das companhias. “Peço o engajamento de todos os ouvidores, para que a gente faça nosso trabalho da melhor maneira possível e, consequentemente, extrair os melhores resultados”, enfatiza.

Como ainda não foi realizada a primeira reunião da Câmara Técnica de Ouvidoria, o grupo está sendo coordenado pelo ouvidor da Caesb, Eduardo Romualdo Soares. No primeiro encontro oficial, haverá uma eleição para a escolha da Coordenação e Secretaria. O grupo trabalhará temas relacionados à Ouvidoria, como Compliance e Lei de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

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