O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e a Secretaria Nacional de Saneamento divulgaram, em dezembro, o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento 2020 (SNIS), maior e mais importante ambiente de informações do setor de saneamento básico brasileiro, que reúne informações de caráter operacional, gerencial, financeiro e de qualidade dos serviços de Água e Esgotos desde 1995. Os dados do ano passado, coletados em 2019 por mais de 2800 prestadores de serviço, são referência para o acompanhamento da evolução do setor no Brasil e revelam o aumento de 1,9 milhão de novas ligações na rede de água (3,3%) e 2,1 milhões na rede de esgotos (6,5%).

De acordo com o SNIS 2020, em 2019 foram atendidos 162,2 milhões de brasileiros com redes de água (1,5 milhão a mais que em 2018), totalizando um crescimento de 0,9%. Destacam-se as regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste, em que os índices médios são de 98,7%, 97,6% e 95,9% da população atendida, respectivamente.

Já o atendimento por redes de esgotos alcançou 108,1 milhões de brasileiros, um incremento de 2,6 milhões de novos habitantes (crescimento de 2,5% em comparação com 2018). Destacando-se a região Sudeste, com média de 83,7% da população atendida. Cabe ressaltar que o volume de esgotos tratados foi de 4,30 bilhões de m³ em 2018 para 4,52 bilhões de m³ em 2019, correspondendo a um incremento de 5,1%.

O Sistema revelou ainda que de 982,6 mil empregos gerados no País em 2019, quase 230 mil estão diretamente relacionados às atividades de prestação de serviços e mais de 750 mil são decorrentes dos investimentos feitos no setor, ou seja, empregos indiretos.

“Os resultados obtidos demonstram, acima de tudo, o compromisso desses municípios com a garantia do acesso ao saneamento básico e o pleno exercício desse direito pelos seus munícipes”, afirma o Ministério do Desenvolvimento Regional.

Para 2021, a proposta de orçamento do Governo Federal, enviada ao Congresso Nacional, estabelece pouco mais de R$ 694 milhões para as obras e serviços de saneamento básico por todo o Brasil, o menor investimento no setor nos últimos cinco anos.

 

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