Senhor Presidente, Segue para conhecimento e análise o “Relatório Executivo do Saneamento” desta semana (06/02/2018), produzido pela GO ASSOCIADOS, como parte integrante do contrato existente. O Relatório será enviado semanalmente.

 

 

Prezado (a) presidente,
 

Foi divulgado na última 6ª feira o diagnóstico inicial dos sistemas de água e esgoto do SNIS para 2016. O investimento total do setor de saneamento no ano foi de R$ 11,49 bilhões. Em termos reais, houve uma redução de 13,29% no total investido, passando de R$ 13,2 bilhões para R$ 11,49 bilhões a valores de junho de 2016.
 
O índice de atendimento total de água ficou estagnado em 83,3%. Chama atenção o fato de que o índice de atendimento urbano de água sofreu uma redução de 0,12 ponto percentual, saindo de 93,08% para 92,96%. O índice de perdas na distribuição ficou em 38,05% da água. Este valor, considerado alto, apresentou piora em comparação ao ano de 2015.
 
Os dados do SNIS 2016 mostram que a coleta e o tratamento dos esgotos ainda são muito baixos no Brasil. Em relação à coleta, o indicador de 2015 foi de 51,5% (50,3% em 2015) para as áreas totais dos municípios e 59,7% (58,0% em 2015) para as áreas urbanas. Já o indicador de tratamento em relação à água consumida ficou em 44,9% (42,7% em 2015). Este último foi o que mais avançou dentre os indicadores, com 2,3 ponto percentual de crescimento no período.
 
Esta edição do Relatório Executivo – Saneamento conta com uma entrevista exclusiva com Hélio Castro, novo diretor-presidente da agência reguladora paulista Arsesp, que comenta o papel da Arsesp e as inovações da regulação no setor de saneamento.
 
Dois projetos de concessões e PPPs no setor de saneamento apresentaram avanços nesta semana: no estado do Rio de Janeiro, foram iniciados os estudos para a modelagem da entrada de capital privado na companhia estadual Cedae, enquanto o município de Petrolina (PE) cadastrou três companhias para apresentar estudos no âmbito do PMI para concessão dos serviços de água e esgoto.
 
Um abraço,

Gesner

Anexos