O estado de Mato Grosso do Sul está prestes a alcançar um marco histórico, podendo ser o primeiro a garantir a universalização do sistema de esgoto para a população. O trabalho de destaque é desenvolvido pela Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul).

Universalizar o esgotamento sanitário significa garantir, a todos os cidadãos, o acesso tanto à água tratada quanto à coleta e tratamento de esgoto, que são serviços essenciais para o bem-estar e a saúde humana.

No Brasil, o Plano Nacional de Saneamento Básico é responsável por estabelecer que municípios do país tenham até o ano de 2033 o atendimento de 99% da população com água potável e de 90% com tratamento e coleta de esgoto. No MS, este é um cenário que está se tornando realidade.

De acordo com o diretor presidente da Sanesul, Walter B. Carneiro Jr., o objetivo é levar esgotamento sanitário às 68 cidades em que a empresa opera, de maneira mais rápida e eficaz: “Nós vamos melhorar os índices de desenvolvimento humano nos municípios, melhorar qualidade de vida, melhorar saúde e a expectativa de vida das famílias sul-mato-grossenses”, disse o presidente em uma entrevista concedida ao Programa Band Cidade da TVI Band.

O investimento para tornar a universalização do esgotamento uma realidade possível no estado é de R$ 3,8 bilhões. Dessa forma, 85% da população terá acesso à rede de esgoto. Em um vídeo institucional, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirma que essas medidas poderão diminuir a pressão sobre o sistema de saúde público. “O que está acontecendo no Mato Grosso do Sul é o que nós trabalhamos para todo o Brasil”, afirma o ministro.

A Aesbe parabeniza a Sanesul e o estado de Mato Grosso do Sul pelo exímio trabalho na busca pela universalização dos serviços de saneamento básico. Que essa experiência sirva de aprendizado e exemplo para todo o país. A Associação continua atuante na defesa e fortalecimento das companhias estaduais de saneamento como o melhor caminho para um saneamento forte para todos.