Deso e moradores fazem visita técnica a Barragem do Poxim, em Sergipe

A Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), através da Gerência Socioambiental – GESA -, da Diretoria de Meio Ambiente e Engenharia – DMAE e da Gerência de Meio Ambiente – GEMA, realizou visita técnica no último sábado, dia 10, à Barragem do Rio Poxim, localizada no município de São Cristóvão (SE), juntamente com representantes da “Organização de Moradores Jabotiana Viva”, para apresentar ações feitas em termos de controle operacional e ambiental.

O engenheiro ambiental da Deso, Erasmo Júnior, explicou as condições da barragem, os processos de licenciamento ambiental, e esclareceu questões relacionadas as operações e a regularização do Rio Poxim, além de esclarecer sobre a preocupação dos moradores locais, sobre o aumento o aumento do nível do rio em épocas de chuva.

“Saíram algumas notícias que a culpa das enchentes é da barragem do Rio Poxim o que não é verdade. A função da barragem é de regularizar a vazão do rio e ajudar na amortização das cheias, segurar o nível da água quando ocorre chuvas intensas, mas certamente com fortes chuvas, a vazão do rio aumenta, a barragem verte e regiões que margeiam o rio, sofrem com as cheias, mas não por causa da barragem em si, mas pelas chuvas intensas”, esclareceu Erasmo.

Sobre a possibilidade de rompimento da barragem, o engenheiro ambiental também explicou. “Os moradores viram a barragem, a estrutura e a segurança como procedimentos de controle, além das visitas contínuas para leitura do nível, fazemos avaliações de engenharia civil, das estruturas de concreto, da parte de geotecnia e geologia. Foi mostrado para eles, que na prática, a chance de rompimento não existe, mas, apesar disso, temos controle dessas ações operacionais da barragem”, ressaltou.

Para a coordenadora de Relação Institucional da Deso, Lusandra Almeida de Oliveira, a visita técnica é fundamental. “A Gerência Socioambiental tem o papel de atuar junto a população atendida pela Companhia. A visita foi uma oportunidade de integração entre moradores e a Deso, onde foi possível esclarecer um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido e tirar dúvidas dos participantes, contribuindo para o fomento e a construção de uma consciência coletiva sustentável e cidadã”, disse.

“Organização de Moradores Jabotiana Viva”

A comunidade do Bairro Jabotiana, representada por integrantes da “Organização de Moradores Jabotiana Viva”, participaram ativamente da visita. O professor Antônio Wanderlei, que faz parte do grupo, comentou a importância da visita. “A visita a Barragem do Rio Poxim foi excelente. Um momento de lazer, mas com o grande objetivo de entender o funcionamento da barragem, a importância que ela tem para a grande Aracaju no que se refere ao abastecimento de água, e particularmente os moradores do Bairro Jabotiana entenderem como a barragem contribui para minimizar as enchentes e inundações tão temidas aqui na comunidade”, disse.

O professor Antônio descreveu alguns pontos do processo de controle da agua que foi esclarecido durante a visita técnica e elogiou a estrutura feita pela Deso na barragem. “A partir do controle da vazão do Rio Poxim, a meteorologia informa as chuvas, a barragem da Deso esvazia um pouco o lago para poder suportar a grande concentração de água. Então, para nós é de uma importância fundamental entender e até explicar aos moradores como é o funcionamento hídrico do rio que afeta diretamente o Bairro Jabotiana em períodos de grande chuva. Percebemos que a barragem é bem sólida, tecnicamente perfeita, e do ponto de vista das inundações ela contribui para minimizar o problema, ao contrário do que alguns moradores mal informados acham que a barragem contribui paras as vazantes. Na verdade, as inundações vem em função das chuvas e a barragem libera o excesso de água, então, do ponto de vista técnico para nós foi muito importante”, disse.

Para a professora Claudionete Candia Araújo, que também faz parte do “Jabotiana Viva”, a impressão que a barragem causava transtornos foi desfeita. “Para a população local, a angústia era grande, mas durante a visitação, verificamos todas as etapas e foi muito proveitosa. Durante a visitação aprendemos “in loco” e assim, desmistifica ideias equivocadas. Os boatos foram deixados de lado após sabermos da realidade e do trabalho feito pela Deso”, explicou.

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