Corsan participa de seminário de saneamento em Lajeado (RS)

A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) participou, na última sexta-feira (6), do seminário Estratégias de Gestão no Sistema Público de Saneamento – Um cenário de Oportunidades, na Câmara Municipal de Lajeado. Promovido pela Famurs, o evento contou com patrocínio da Corsan e governo do Estado, com apoio da União dos Vereadores do Rio Grande do Sul (Uvergs). A proposta foi discutir novas parcerias e tecnologias que podem impactar o setor e qual a relação com os municípios e com as demandas do novo Plano de Saneamento.

O diretor-presidente, Flávio Ferreira Presser, ressaltou o balanço positivo da Corsan, publicado há poucos dias, apresentando o maior lucro na história da empresa, na ordem de R$ 382 milhões. “Com a empresa capitalizada, podemos buscar financiamentos de diversas fontes e assim continuar com os investimentos, em especial, nos sistemas de esgotamento sanitário”, disse o dirigente.

Sobre as obras no setor, lembrou que há uma grande demanda pela implantação de sistemas de esgotamento sanitário, no entanto, somente a partir de 2007 a Corsan passou a ser responsável pelo serviço na maioria das cidades gaúchas, em decorrência da assinatura dos novos contratos de programa.

O prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, lembrou que uma das maiores reivindicações da comunidade é a implantação do serviço de esgotos na cidade e destacou que os seminários que debatem o tema são importantes e um primeiro passo para buscar alternativas.

Para a debatedora Clarice Glufke, chefe da Divisão de Saneamento Ambiental da Fepam, há uma nova visão na implantação do serviço de esgotos. “Antes buscávamos a implantação de sistemas de esgotos com separador absoluto, o que é uma solução de primeiro mundo. Hoje verificamos que temos dar um passo após o outro, primeiro com a utilização de fossas sépticas e redes mistas, para depois avançarmos para a implantação de redes coletoras”, avaliou.

O debatedor Gilberto Alves Soares, representando o comitê Taquari-Antas, explicou que por sermos ricos em recursos hídricos, não damos o devido valor aos nossos mananciais, o que só será possível com a educação dos nossos jovens, demandando tempo e persistência.

Também foi aberto um espaço para questionamentos do público e debates sobre os temas. Este foi o sétimo encontro do ciclo de 11 debates previstos. Além deste, que teve a mediação do jornalista Fernando Weiss, devem ocorrer mais quatro em diversas regiões do estado, focando na participação de prefeitos, vereadores e demais autoridades locais.

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